Far from home, elephant gun...
Wednesday, 5 May 2010
14:16
Dom Casmuro

 O livro já é o livro por si só, mas a versão que li é maravilhosa. Com notas de páginas suficientes, sem
serem sufocantes - deixando os momentos de maior divagação/admiração para o leitor por só -: Apenas pontos interessantes de serem relatados.
 E Capitu não podia ser uma personagem mais marcante, mais interessente e digna de um clássico, na minha
opinião. Lembro que da primeira ver que eu tentei ler (e não faz tanto tempo assim), achei a leitura maçante,
mas dessa vez mal me lembrei dessa impressão; acho que foi realmente exagero da minha parte, e quase uma
preguicinha minha e de todos os que arranjam isso como pretexto para não ler Dom Casmurro.
 Enfim, pra mim, é um clássico mais que justificado. Descrições da sociedade da época, descrições psicológicas precisas e de fascinantes personagens, uma história central elaborada, e até um mistério que ultrapassa o seu século. E quanto ao mistério, desde as primeiras descrições que li de Capitolina, eu já estava ao lado dela. Não acredito na traição por parte dela; apenas por parte de Bentinho, que se deixou trair por seu ciúme e falta de controle sobre si mesmo e sua emoções, que constantemente vem à tona desde o começo. Isso, contrastando com a calma aparente, a quase frieza de Capitu, fez com que o narrador tomasse todos os sintomas como o de uma esposa infiel. Desde o começo ela mostra tão sutilmente o quanto ela gosta dele! E personagem forte como ela é... Simplesmente não faz sentido para mim.
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Terminei DC na viagem de volta (Curtiba), e gostei muito, muito. Achei uma dó também o jeito como Bentinho se deixou levar pelos ciúmes; como ele era diferente - ouso dizer de forma inferior, de Capitu. Um fim triste, bem triste.

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Here is where I'm free. Free to write, free to think. I'm all by myself, all to myself. Only me.­­ ­I can shout my fucks and cry my Oh Gods. Look to my madness or say "who are you?" Today, I fell connected. Tomorrow, maybe not. Maybe I'm too worried with other things, someone is here with me. Maybe inspiration didn't hit me. My most important thoughts (to me) come to me when I'm far away from notepads and notebooks, but close to myself. That's what this is made of.
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We are all alone, born alone, die alone, and -- in spite of True Romance magazines -- we shall all someday look back on our lives and see that, in spite of our company, we were alone the whole way. I do not say lonely -- at least, not all the time -- but essentially, and finally, alone. This is what makes your self-respect so important, and I don't see how you can respect yourself if you must look in the hearts and minds of others for your happiness. — Hunter S. Thompson

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