Na primeira parte, o livro é essencialmente boring e desajustado do começo ao fim. Eu revirei os olhos para as descrições (já aprendi a não tirar nenhuma conclusão de livros pelas cenas de sexo - até os melhores caem do galho. Hence, fanfiction) e a tradução, sendo a última incomum, para não dizer amadoramente incomum. Mas, ok. Acaba a primeira parte, e como eu imaginava, termina no nuts do Meursalt estourando as tripas de um homem, no biggie.
 Começa a segunda parte, com o (again nuts) personagem principal ignorando completamente a ética e noções
básicas de legislação de qualquer human being em qualquer época, não querendo escolher um advogado para
defendê-lo, porque ele matou um cara, why in the hell ele precisaria de um advogado, certo?
 Ou vamos considerar que eu perdi alguma coisa na narração, porque isso é mais coerente, e eu estou me
esforçando para entender uma história, aqui! So, focus.
 Por um lado, eu penso que o personagem é absurdamente fictício. Ninguém consegue ser tão indiferente
com a própria vida. Por outro, ele me parece ter o caráter perfeito para um cold blood serial killer.
 Aparentemente, o livro é existencialista, ou "absurdo", como o Camus gostou mais.
 No fim, como eu já sabia, o autor faz toda uma ciranda e esquece do árabe que o main character matou, e
o susodicho character fica então feliz, quando é assassinado, e tem a epifânia de que Deus não existe e nada
importa, ninguém importa, life's over and that's good. E isso... o conforta.